Polícia usou sabão para tentar remover a estrutura, que teve de ser cortada.
Pais do adolescente foram chamados à delegacia para liberá-lo.
Policiais tentam, na delegacia,
retirar a janela do corpo do adolescente (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Um adolescente de 15 anos ficou entalado na janela
de uma casa ao tentar invadir o imóvel no condomínio Morada Sul, em Porto Velho, nesta
terça-feira (8). A polícia chegou a usar sabão em pó para tentar removê-lo da
janela, que tinha uma abertura de 15 centímetros, mas não foi possível. Ele
teve de ser encaminhado à Central de Polícia com a estrutura presa ao corpo
para que o ferro fosse cortado.
Garoto chega à delegacia com
estrutura presa ao
corpo (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
corpo (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
De acordo com o engenheiro Luiz Biliu, pai do
proprietário da residência, um vizinho notou o movimento e entrou em contato
com a família. “Ele estava preso na janela, e um outro rapaz tentava puxá-lo
pelas pernas, mas abandonou o colega lá quando foi flagrado pelo vizinho”,
relata Biliu.
O engenheiro conta que, quando chegou à residência
do filho, a polícia já estava no local. Os agentes afirmaram que usaram sabão
para tentar retirar o adolescente. “Passamos sabão em pó com água no corpo
dele, mas não teve jeito. A saída foi retirar a janela”, conta o soldado Marcos
Rodrigues.
Já na Central de Polícia, houve uma nova
mobilização para soltar o adolescente. Policiais se revezavam para cortar a
estrutura de ferro, com o auxílio de uma serra e um alicate. Cerca de 30
minutos depois, com muito esforço, a janela foi retirada do corpo do
adolescente, que ficou com vários arranhões pelo corpo.
“Saindo daqui vou atrás de uma janela nova. Ele [o
adolescente] não levou nada, mas mesmo assim deu prejuízo”, disse Biliu.
Serra e alicate são usados para
cortar a janela
(Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
(Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
O caso foi registrado na Central de Polícia e será
encaminhado à Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).
A polícia convocou os pais do adolescente, que teriam de comparecer à delegacia
para liberá-lo.
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