Segundo os grevistas, a
medida é uma forma de dar mais segurança aos alunos, tendo em vista que algumas
atividades acadêmicas continuaram sendo realizadas apesar da greve. Com a
suspensão do calendário, essas atividades efetivamente não teriam validade
Professores mantêm
greve na UFPB
Os professores da
Universidade Federal da Paraíba decidiram manter a greve que começou em 28 de
maio. A decisão ocorreu por meio de assembleia nesta quarta-feira (15), nos
campi de João Pessoa e Bananeiras.
As assembleias também
aprovaram o texto de um documento elaborado pelo Comando Local de Greve (CLG) a
ser apresentado ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe)
durante reunião extraordinária que acontece às 9h desta quinta-feira (16), no
prédio da reitoria.
Nele, o CLG pede a
suspensão imediata do calendário da UFPB retroativa ao início da greve. Segundo
os grevistas, a medida é uma forma de dar mais segurança aos alunos, tendo em
vista que algumas atividades acadêmicas continuaram sendo realizadas apesar da
greve. Com a suspensão do calendário, essas atividades efetivamente não teriam
validade.
Além disso, o texto
elaborado pelo CLG pede que o Consepe se posicione contrário a todos os cortes
que vêm ocorrendo nas verbas para ensino, pesquisa e extensão em todas as
instituições federais de ensino. Veja o texto completo abaixo.
Outras deliberações
aprovadas na assembleia de João Pessoa foram: solicitar ao Andes (Sindicato
Nacional dos Docentes) o encaminhamento de todas as contrapropostas elaboradas
pelas seções sindicais do país para apreciação da categoria e socializar a
informação por meio de comunicado do CNG; participação do Comando Local de
Greve na Caravana a Brasília, que será realizada dia 22 de julho; definição do
nome do professor Arturo Gouveia como novo delegado da UFPB no Comando
Nacional, e próxima assembleia, na sexta (24).
Já em Bananeiras, os
docentes ainda aprovaram por unanimidade a proposta de elaboração de um
documento aos parlamentares da Paraíba, a fim de que o Comando de Greve leve o
documento até a esfera nacional e o exponha ao Congresso.
Votos
Dos 130 docentes que
participaram das duas reuniões, 87 votaram em favor da manutenção do movimento
e nenhum foi contrário. Houve uma abstenção.
Em João Pessoa, 104
professores assinaram a lista de presença e 61 votaram pela continuidade da
greve. Já em Bananeiras, foram 26 professores e a manutenção do movimento
grevista foi aprovada por unanimidade.
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