quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Idosa é achada em casa fechada e vivia presa sob condições precárias na Paraíba


Segundo o MPPB, ela já estaria sofrendo problemas psicológicos; além desse caso, o MP identificou uma criança em situação de risco, em outra cidade

Ministério Público da Paraíba (MPPB)
Através da Promotoria de Justiça de Araçagi, no Agreste do estado, o Ministério Público da Paraíba entrou com uma medida de proteção a favor de uma idosa de 66 anos que mora em Pirpirituba, município localizado na mesma região do estado.

A promotora de Justiça Airleis Kátia Borges Rameh de Souza informou que estudos emitidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e pela Secretaria Municipal da Saúde de Pirpirituba constataram que a idosa é mantida em casa fechada, sem posse das chaves.

“Não sendo possível entrar na casa, a comunicação só foi possível através de janelinha da porta da frente, e foi observado que ela se encontrava em condições sub-humanas, sem higiene pessoal e no ambiente da sala com mau cheiro perceptível”, explicou a promotora informando ainda que o Creas identificou que a idosa está com transtorno mental.

Diante do que foi relatado pelo Creas, a promotora entrou com medida específica de proteção e está aguardando decisão judicial para abrigá-la em instituição de longa permanência para idosos, solicitando espaço na Associação Abrigo São Vicente de Paulo, localizada na cidade de Guarabira, na região do Brejo paraibano.

Menor em situação de risco será encaminhado a entidade de acolhimento no Cariri

A promotora do Município de Patos, do Ministério Público da Paraíba (MPPB) requereu a suspensão da guarda e fez o pedido cautelar de acolhimento de um menino de 10 anos, que segundo o Conselho Tutelar do município de Assunção, no Cariri do estado, onde a criança mora e estaria em situação de risco.

De acordo com a promotora de Justiça Carmem Eleonora da Silva Perazzo, um relatório emitido pelo Conselho Tutelar ao MPPB informa que a criança encontra-se dormindo na rua, perambulando, sem estudar, pedindo esmolas, ameaçando pessoas e sem fazer as refeições normais, além de companhias inadequadas e com conhecimento dos genitores.

Ao observar que os pais não têm nenhuma autoridade e responsabilidade com o menor, o Ministério Público verificou que não existe outra saída, a não ser suspender o poder dos pais sobre o menor e a sua colocação imediata em acolhimento institucional. O Ministério Público determinou que a entidade de acolhimento elabore um plano individualizado de atendimento da criança, e o Conselho Tutelar local tome as medidas administrativas necessárias para aplicar à criança as medidas de proteção.

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