Na fase de
pré-operação, trechos do canal recebem água nos dois eixos.
Trechos com água são
curtos e ainda não abastecem a população.
Em Cabrobó, no Sertão
pernambucano, onde está localizado um trecho da obra do eixo Leste da obra de
integração do Rio São Francisco, está sendo realizado um teste e já é possível
ver a água do rio nos canais de aproximação. O trecho que recebe água ainda é
pequeno, chega até as primeiras estações de bombeamento de cada eixo do projeto
e é considerada a primeira etapa de pré-operação. Como a obra nestes locais
ainda não foi concluída, a água não pode passar pelo processo de elevação e
seguir pelos canais que irão abastecer as áreas de sequeiro. Quem depende do
abastecimento ainda terá que esperar.
O Ministério da Integração Nacional está
realizando um monitoramento para fazer os ajustes necessários para melhorar
desempenho dos canais do projeto de integração, mas a água do Rio São Francisco
ainda não chega a abastecer nenhuma comunidade.
O projeto de integração
do Rio São Francisco possui seis estações elevatórias no Eixo Leste e três no
Eixo Norte, estruturas responsáveis por levar a água de um terreno mais baixo
para um mais alto. No Eixo Leste, serão cerca de 300 metros, do nível médio do
reservatório Itaparica, localizado entre os estados de Pernambuco e Bahia, até
o ponto mais alto do canal, em uma altura equivalente a um edifício de 100
andares.
Segundo o Ministério da
Integração, até o final deste ano, a Meta 1 Leste já deve estar em
pré-operação. E em junho de 2015, as obras até o reservatório Jati (CE) no Eixo
Norte, e até o reservatório Moxotó (PE) no Eixo Leste, que totalizam quase 300
km, também devem estar concluídas.
O projeto, que possui
477 quilômetros de extensão, apresenta 62,4% de execução física, conforme
relatório divulgado em julho deste ano. A expectativa é que até dezembro de
2015, as obras deverão ser concluídas em sua totalidade. O objetivo da
transposição é garantir o fornecimento de água em municípios atingidos com a
estiagem no Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e em Pernambuco, beneficiando
cerca de 11,6 milhões pessoas.
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