terça-feira, 2 de setembro de 2014

O TIRO SAIU ERRADO: Filho de delegado se dizia policial civil e ainda é preso por extorsão na Paraíba


Júlio Wolhfagon, que foi preso dentro de um motel, vai pode responder pelos crimes de concussão (extorsão), usurpação de função pública e ameaça
Prisão foi feita pela Polícia Civil
A Polícia Civil de Campina Grande prendeu, na noite dessa segunda-feira (1), Júlio Wolhfagon Lucena de Lima, 30 anos, dentro de um dos motéis de Campina. A prisão ocorreu por força de um mandado de prisão preventiva expedido pela justiça local sob a suspeita de participar do esquema de extorsão, que era comandado pelo pai dele, o delegado Júlio Ferreira de Lima, conhecido como Júlio Panda, preso em agosto deste ano, conforme revelou Marcos Paulo, delegado e superintendente da Polícia Civil de Campina Grande.

“Quando o pai dele foi preso, começamos a receber diversas denúncias através do 197 informando sobre a participação do rapaz, que se passava por policial civil, no esquema de extorsões. Fizemos o levantamento e confirmamos que, após a prisão do delegado, o jovem ameaçou a família de comerciantes que denunciou o esquema e, logo em seguida, fugiu”, revelou Marcos Paulo, delegado e superintendente da Polícia Civil de Campina Grande.

Ainda de acordo com o delegado, durante o processo de investigação, Júlio Wolhfagon saiu de Campina Grande e tentou se esconder em cidades da Paraíba e Pernambuco. “Recebemos informações da passagem do rapaz pelas cidades de Patos (PB) e Petrolina (PE). Deslocamos equipes para essas cidades e confirmamos a passagem dele por elas. Entretanto, conforme as diligências foram aumentando e as investigações se aprofundando conseguimos prendê-lo na segunda (1) dentro de um motel. Um veículo foi apreendido.”, disse.

Marcos Paulo informou que o jovem será indiciado pelos crimes de concussão (extorsão), usurpação de função pública e ameaça. Júlio Wolhfagon será ouvido ainda na manhã desta terça na Central de Polícia Civil. “Vamos interrogá-lo ainda hoje e caso ele tenha ensino superior completo, o rapaz será levado para a sede do 2º Batalhão. Se não, vai para um dos presídios de Campina Grande”, confirmou.

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