quinta-feira, 30 de abril de 2015

Jovem é preso após disparar contra mãe, filha e policial civil, que reagiu e o acertou

Prisão ocorreu durante investigação sobre tráfico de drogas na cidade de Cajazeiras; irmão do jovem detido também foi preso por envolvimento em atentado e por já ser investigado por tráfico
Detidos foram levados à delegacia pela Polícia Militar
Um jovem foi preso por um agente do Grupo Tático Especial da Polícia Civil da cidade de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, a 468 km de João Pessoa, após uma investigação sobre tráfico de drogas no bairro São Francisco, Zona Sul do município, nesta quarta-feira (29).

Segundo o delegado Braz Morroni, que registrou a ocorrência, ao realizar averiguações no bairro, o policial ouviu um disparo de arma de fogo nas proximidades do local onde estava.

“Chegando ao local de onde veio o tiro, o agente encontrou o jovem ainda com arma em punho e o identificou como um dos investigados. O policial deu voz de prisão e mandou que ele largasse a arma. Nesse momento, o suspeito atirou contra o policial, mas errou o disparo. O agente reagiu e acertou o jovem em uma das pernas”, contou o delegado.

Após a ação de imobilização do jovem, que contou com o auxílio da Polícia Militar, os agentes descobriram que o primeiro disparo (ouvido pelo policial civil) teria sido direcionado, conforme Morroni, a uma mãe que estava com a filha de quatro anos nos braços. O motivo seria rixa pelo tráfico de drogas local. Elas não foram atingidas.

O irmão do baleado, que também esteve presente no primeiro atentado e acabou fugindo, foi preso após buscas em uma casa na companhia de outros dois jovens. A Polícia Civil não constatou envolvimento da dupla com crimes e esta foi liberada. O irmão, no entanto, também era um dos investigados e ficou detido na carceragem da Central de Polícia Civil de Cajazeiras.

“Os irmãos já eram conhecidos por envolvimentos em homicídios e tráfico de drogas. O baleado, que foi levado ao Hospital Regional de Cajazeiras, será ouvido e ficará preso após receber alta”, concluiu o delegado.

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