Com a decisão,
presidente da Câmara passa a responder a quatro inquéritos e uma ação penal
O ministro Teori
Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nessa segunda-feira (25)
abertura de mais dois inquéritos sobre o presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os pedidos chegaram à Corte na semana passada, em
segredo de Justiça, e citam os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Com a
decisão, Cunha passa a responder a quatro inquéritos e uma ação penal no
Supremo.
Na sexta-feira (22), o
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que Eduardo Cunha é alvo de
mais seis inquéritos por fatos distintos, no âmbito das investigações da
Operação Lava Jato.
Em dezembro do ano
passado, Janot pediu ao STF o afastamento de Cunha da presidência da Câmara. O
relator do pedido é o ministro Teori Zavascki, que ainda não tem data para liberar
o processo para julgamento.
Para justificar o
pedido, o procurador citou 11 fatos que comprovam que Cunha usa o mandato de
deputado e o cargo de presidente da Casa “para intimidar colegas, réus que
assinaram acordos de delação premiada e advogados”.
No mês passado, o
Supremo abriu ação penal contra Cunha por entender que há indícios de que o
parlamentar recebeu US$ 5 milhões de propina por um contrato de navios-sondas
da Petrobras.
Na defesa, o advogado
Antonio Fernando de Souza disse que a denúncia apresentada pelo Ministério
Público Federal contra o deputado “não reúne condições para ser admitida”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário