domingo, 18 de outubro de 2015

VEJA COM DETALHES TUDO SOBRE O CRIME EM SUMÉ: MÃE DE CRIANÇA MORTA DIZ QUE SUSPEITOS RIAM DURANTE O CRIME

A mãe da criança de 5 anos morta na cidade de Sumé, no Cariri da Paraíba, deu depoimento à polícia nesta sexta-feira (16) e detalhou como tudo ocorreu. Segundo ela, os suspeitos riram durante a ação. Ela falou também que o menino 'ciscava' enquanto era esfaqueado.

“Um homem o agarrou pelas costas e o padrasto o golpeou de faca e colocou a bacia em baixo pra tirar o sangue. Eu ainda vi ele 'ciscando', todo mundo ficava rindo.” disse mãe da criança de cinco anos, que assumiu a participação na morte da criança.

A criança foi encontrada morta na manhã da terça-feira (13) em um matagal na cidade de Sumé, no Cariri paraibano. A mãe confessou a participação do assassinato durante depoimento à polícia na sexta-feira (16), em João Pessoa, depois que soube da confissão de um outro suspeito do crime. Ela ainda admitiu que a irmã da criança, que tem sete anos de idade, também seria morta.

Segundo a mãe, o menino foi para uma área conhecida como boqueirão, onde foi morto. Chegando ao local, ela contou que ficou sentada, enquanto taparam a boca da criança e um dos suspeitos o agarrou pelas costas. Nesse momento, o padrasto do menino, desferiu um golpe de faca e esperou que todo o sangue da criança caísse eu uma bacia. Depois, foi aberto o tórax da criança e decepado o órgão genital. Segundo a mãe, durante toda a ação os envolvidos ficavam rindo, o que demonstra,  de acordo com o delegado Paulo Ênio, a mente doentia dos suspeitos.

“Eles enganaram o menino para matá-lo. Ele não teve medo porque estava perto da mãe. Foi tudo planejado por mentes doentias. Ela mesma enganou a polícia desde o início, mentindo muito”, disse o delegado.

Outro detalhe do relato é que a suspeita falou que o padastro da criança e outro homem suspeito de participar do crime eram acostumados a fumar crack juntos.

Sangue da criança

Segundo o delegado Paulo Ênio, a polícia investiga agora qual a motivação da morte da criança. “Durante o depoimento, a mãe afirmou que suspeitava que o sangue do menino iria ser oferecido e não bebido. Por isso, é provável, que haja mais pessoas envolvidas no caso”, relatou.

Um dos indícios investigados pela Polícia é o fato do suspeito preso na sexta-feira (16), ter viajado logo após o crime, quando ele pode ter levado o sangue para algum lugar. A hipótese ainda não foi confirmada pela polícia, mas as investigações continuam e o suspeito deve ser ouvido na segunda-feira (19), quando mais provas forem reunidas.

A criança de 5 anos foi encontrada na manhã da terça-feira (13) em um matagal na cidade deSumé, no Cariri paraibano. Segundo a polícia, a mãe e o padrastro da criança, além de um outro suspeito teriam participado do crime. A afirmação é do delegado Paulo Ênio, que investiga o caso e chegou a esta versão após a prisão de um quinto suspeito, de 41 anos. Ele teria confessado o crime na manhã desta sexta-feira (16). Segundo o depoimento do suspeito ao delegado, o menino foi morto durante um ritual de sacrifício.

Ainda conforme informações de Paulo Ênio, o homem que foi preso nesta sexta-feira contou que a criança foi abordada no meio da rua quando seguia para a casa da avó. A intenção dos suspeitos era capturar o menino e a irmã de 7 anos, mas ela conseguiu chegar à residência da avó.

Segundo o delegado, nenhum dos suspeitos tinha advogado até a manhã desta sexta-feira e ele ainda aguarda que a defesa seja constituída.

"Este homem que confessou tudo, o padrasto, a mãe e o vizinho que está preso pegaram a criança e levaram ela até um riacho, onde fizeram todo o ritual de sacrifício. O menino foi banhado e, usando uma faca de seis polegadas, o padrasto abriu o tórax da criança. O que leva a crer que foi um ritual de magia negra é que o pênis da vítima foi decepado", explicou o delegado Paulo Ênio.

O delegado ainda esclarece que o homem com problemas mentais, que era apontado como um dos suspeitos, não tinha nada a ver com o caso e era inocente. Ele foi encontrado morto na noite da quinta-feira (15) dentro de uma cela no Complexo Penitenciário de Jacarapé, conhecido como PB1 e PB2, em João Pessoa.

"O padrasto mentiu em seu depoimento quando disse que viu o deficiente mental próximo ao corpo da criança no matagal. O padrasto queria colocar a culpa neste homem, mas quando viu que a versão deles estava caindo por terra, resolveu estrangular ele dentro da cela", contou.

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) informou por meio de nota à imprensa que o homicídio aconteceu na noite da quinta-feira. Os agentes de plantão foram acionados na madrugada desta sexta-feira, pouco depois da meia-noite, e logo após constatarem o ocorrido na cela 6 do pavilhão 3 do PB2, o Samu foi acionado, sendo confirmada a morte. Depois disso, a direção da unidade acionou a Delegacia de Homicídios. A investigação do caso também está sendo acompanhada pela Gerência do Sistema Penitenciário (Gesipe).

Ainda não foi confirmado qual era o intuito dos suspeitos em fazer este suposto ritual. De acordo com o delegado, apenas esta parte do crime ainda não foi solucionada, mas em relação à autoria do crime tudo está desvendado.

O homem preso nesta sexta-feira contou à polícia que foram usados no crime a faca, uma maquita, um tipo de serra utilizada para cortar cerâmica e um balde. "Em 15 anos como policial, eu nunca tinha conhecido pessoas tão frias como essas", afirmou o delegado.

Linhas de investigação

Inicialmente, a polícia trabalhava com três linhas de investigação. Uma das hipóteses era de que a criança teria sido assassinada durante um ritual macabro, em que o padrasto possivelmente estaria envolvido. O delegado dizia que o padrasto teria envolvimento com pessoas que trabalham com esse tipo de ritual.

Outra hipótese levantada pela polícia era de que um dos detidos, que era vizinho e amigo do padrasto da criança, teria assassinado o menino por vigança, já que ele teria sido preso após um depoimento da mãe da criança.

Uma terceira hipótese envolvia a família, a mãe, o padrasto e esse amigo do padrasto. Anteriormente, a mãe desse menino foi testemunha de um caso em que esse amigo foi preso e ele disse que queria se vingar e a criança teria sido morta para fazer um mal à mãe.

O homem que foi morto na quinta-feira (15) era um deficiente mental que morava na cidade e foi visto por testemunhas próximo à criança no momento do desaparecimento e também quando o corpo foi encontrado.

G1PB

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