I
Vamos falar de cordéis
Sem querer ser dele o
primeiro.
Aqui tem uma coleção
Do poeta Manoel
Monteiro.
II
A lista é bem extensa
Não dá para descrever
em um segundo.
Começarei citar alguns
deles:
“Venha Viver Em Campina
O Maior São João do Mundo”.
III
Você não se abusando
comigo
Eu continuarei dizendo:
“O PROCON Sem Mistério
Nos Mistérios do Cordel”;
“Quer Escrever Um
Cordel? – Aprenda a fazer fazendo...”.
IV
Na vida enquanto um vai
fazendo na prática
O outro vai fazendo o
plano.
Outros: “A Estória de
E.T Um”; “Homem de Outro Mundo”;
“Matinhas O Cartão
Postal do Brejo Paraibano”.
V
Tendo Deus na vida e no
coração
O homem ou a mulher a
cada dia que passa fica mais forte.
“O Poder das Plantas Na
Cura das Doenças”;
“O Segredo Das
Pedras-Saiba Qual Sua Pedra Da Sorte”.
VI
“Augusto dos Anjos – O
Poeta do Infortúnio”; “Cabaceiras”;
“A Revolta dos Pretos”;
“Padre Ibiapina”.
“A Holocausto Dos
Homens Nus”; “Quatro Poemas de Corno”;
“No Vai e Vem do Amor”.
Ler cordel é bom até na esquina.
VII
Continuarei citando os
nomes
Mesmo que digam que é
besteira.
“O Cordel de Referendo
e Porque dizer sim”;
“José Américo-Ministro
das Secas e Pai da Bagaceira”.
VIII
“Um Retrato de Família-
A Epopéia dos Pintos de Portugal ao Brasil”; “Viva São João! Sem Fogueira e Sem
Balão”;
“O Terror de Rosinha
Perdida Na Mata Escura”; “A Bodega Santo Antonio”. “Aos Heróis da FEB – Nossa
Eterna Gratidão”.
IX
“Uma Saga de Sucessos”; “Cartilha do
Diabético”; “La História de Fred”; “Manoel Joaquim – Um Guerreiro do Bem”.
“Padre Inácio Rolim –
Mestre- Escola e Cientista”; “Poesia Popular de Ler e Brincar”. Esses cordéis
são dele também.
X
Também de Manoel Monteiro vão mais outros
cordéis que ainda não tinha eu deles falado.
“O Inventário do
Padre”; “O Homem do Pinto Grande ou a verdadeira estória do Pinto Pelado”.
XI
“A Grande Peleja de Pinto Com Lourival”; “Uma
Tragédia de Amor – Ou a Louca dos Caminhos”; “Poesia Popular de Ler e Brincar,
Ouvir e Dançar”.
“Novos Tempos para o
Doente Mental-Cuidar sim – Excluir Não”. Agora peço licença porque também tenho
outros cordéis que preciso citar.
XII
De: Junior Cordeiro
tem: “A Briga da Cascavel com o Tejo Motorizado”; “O Fabuloso Encontro de
Júnior Cordeiro com a Caipora”.
Peço todas as desculpas
pelas rimas “quebradas” que às vezes saem do ritmo deixando um vácuo com aquela
grande demora.
XIII
Na vida é muito
importante quando somos honestos cuidando do que é certo. Esse é nosso mais
correto papel.
De: Tarcísio Pereira
tem: “Cordel da Paixão de Deus – Uma Paixão de Cristo Em Versos de Cordel”.
XIV
De: José A. Sobrinho
tem: “Estória de João Luís e Luís João- Entre Amor, Traição e Vingança”.
De: Maria de Fátima
Coutinho: “A Vida da Mulher”. O certo é crer em Deus e não perder a esperança.
XV
Dando continuidade aos
títulos dos cordéis
Devagar vou divulgando
alguns costumes.
“Avante! Um, Dois,
Três... Fui” e “Estude o Dicionário se Quiser Saber Também” de: Maria Julieta
Nunes.
XVI
Quando fazemos um trabalho
Esperamos do crítico
uma nota.
“O Roçado”; “O Cordel
em Cordel”; “Auto Retrato”; “As Duas Caras do Sertão”; “Peleja do Doutor X
Matuto”. São de: Bob Motta.
XVII
Quando o crítico faz
sua análise
É bem interessante para
qualquer artista.
“Segunda Igreja de
Areias”; “Arco Verde Portal do Sertão Pernambucano”; “Vem Pra o Alto do Moura”.
São de: Ivaldo Batista.
XVIII
Ainda de Ivaldo
Batista, temos: “Ane e Peteca”; “Sílvio Santos O Rei da TV Brasileira”.
“Autobiografia Vida de
Cordelista Chamado Ivaldo Batista”; “O Casamento do Matuto com a Filha de Um
Fazendeiro”. Esse é de: Iremar G. Ferreira.
XIX
Agora uma sequência de cordéis
de Paulinho de Cabaceiras, mostrando de sua terra, orgulhosamente seus valores.
“O Casamento do Bode
Rei de Cabaceiras”; “Uma Viúva No Auto da Compadecida”; “Apelidos do Povo de
Cabaceiras”; “Zé Caçote O pescador que foi Rei dos Caçadores”.
XX
Eu sempre agradeço a
Deus pelo o dom da vida
E mais ainda pela
grande Paz de espírito.
“Pão de Açúcar” é de:
Oliveiras de Panelas. “Diálogo das Grandezas de Queimadas” é de: Vanderley de
Brito.
XXI
Acordar de manhã bem
cedo
É ótimo ouvir dos
pássaros aquela musiquinha.
“Uma Viagem Sagrada”; “Campina
Grande e as violas”; “A 3ª Peleja de Antônio da Mulatinha Com o Embolador
Manoel Batista”. É de: Antônio da Mulatinha.
XXII
É lindo ver a
honestidade e a solidariedade do homem,
Mostrando com
transparência sua vida em cada esquina.
Ainda de: Antônio da
Mulatinha: “Campina Grande e as violas”; “O Maior São João do Mundo e a
Micarande em Campina”.
XXIII
Com as bênçãos do grande
Deus
Procuro viver de
maneira bem otimista.
“Rede Record 60 anos
com você”; “Campina Grande Rainha da Borborema-150 anos”. São também de: Ivaldo
Batista.
XXIV
Feliz é o homem que ler
e segue os ensinamentos da Bíblia.
Por isso todos os dias
e nos ensinamentos de Cristo eu creio.
Ainda de: Ivaldo
Batista: “Encontro dos Ex-alunos do CPPJ”; “Meio Ambiente eu sou parte desse
meio”.
XXV
Uma sequência de cordéis
de: Mauricélio Silva
Aqui também pra animar
agente.
“Brigas por causa de
voto”; “Sertão vivo”; “A Briga no mei da feira”; “O Homem que lia mão”; “O
Homem deu a luz”; “Um sonho com um acidente”.
XXVI
Cuide você aí de seu
trabalho
Que aqui eu cuido do
meu.
“Os 50 anos da FNHRBS-
comemorados em cordel” é de: Manoel Monteiro e Divaildo Bartolomeu.
XXVII
Do meu amigo Francisco
de Paula Almeida tem o cordel com o título curioso: “Como Surgiu A Caatinga?”.
Sabemos que aqui tem
homens e mulheres destemidos
Que trabalham com vigor
e ainda beba uma pinga.
XXVIII
É bom estarmos com
saúde
Para levantarmos cedo a
cada novo dia.
“Em Sonhos” é de:
Álvaro de G. Melo.
De: José C. Leite tem: “O
Caboclo Zé Vigia”.
XXIX
“O Gostosão” é de:
Maria Godelivie.
De: José C. Bezerra
tem: “Campina Grande É Campina”.
“A Palma” é de: Marco
di Aurélio.
De: Divaildo Lima e
Manoel Monteiro
Tem o cordel: “A
Culinária Caprina”.
XXX
Tem um provérbio
popular que diz:
-Se é de andar mal
acompanhado é melhor andar sozinho.
De: Roniere L. Soares
tem: “Os Versos Do Vaqueiro Antônio Bernardino Versus Boi Cambaú do Sítio
Sãojoãozinho”.
XXXI
Conheço algumas pessoas
desocupadas
Que adoram fazer aquela
cena.
“Petróleo e Gás e Energias” de: Roniere L. Soares. E de:
Maria Godelivie tem:“O Doidinho Bem Dotado ou Tesão de Filomena”.
XXXII
O certo é cuidar de seus deveres
Sendo com uma vassoura ou com caneta e papel.
De: Roniere L. Soares tem: “Mistura Quente: a disputa poética
sobre conhecimentos de Mundo”; “A eruditização do Cordel”.
XXXIII
Podendo e com muita Fé em Deus faço sozinho o meu trabalho
E não podendo peço humildemente a alguém auxílio.
“Como se Fez A Natureza” é de: José L. Bezerra
E de: Moreira de Acopiara tem: “Cartas Sertanejas ou Cantigas
do Exílio”.
XXXIV
Os homens de boa índole
Não vivem escondendo seus nomes.
De: Roniere Leite Soares tem o cordel: “Histórias dos
Triunfos e estórias dos trunfos do lutador Ivan Gomes”.
XXXV
“Apelídios da Minha Terra” é de: Roniere Leite Soares.
De: Célia Castro é: “O Nascimento de Jesus Foi no Sertão
Nordestino”
“A Folkmídia Nasceu pelas mãos do Dr. Luyten”. É de: Manoel
Monteiro: “E a Deus sempre entrego meu destino”.
XXXVI
De: Zé da Luz tem: “As Flô de Pixinanã”. “Sebo Cultural: de A
a Z todo Universo para você”. É de: Marco di Aurélio e Heriberto C. de Almeida.
De: Iremar G. Pereira “A Velha Rezadeira”.
“Um Profeta Maluco de Nome Raul Seixas” é de: Silas Silva.
Aqui fiz minha vez divulgando as obras de cordéis que se
encontram aqui no IHGC e agradeço muito ao Grande Jesus Cristo por essa
abençoada manhã de quarta-feira.
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Autor: José de Arimateia Bezerra de Lima.
São João do Cariri, em 09 de Outubro de 2019.
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