I
Agora vamos
falar um pouco
Do que já
foi nosso DINHEIRO.
Pobre com
muito pouco
E rico fez
até travesseiro.
II
Quem dele
possuiu muito.
Dele tornou-se
até prisioneiro.
Mas também
tiveram aqueles
Que mesmo
tendo souberam ser companheiro.
III
Tem uns que
não sabem tê-lo
E por isso
tornam-se uns grosseiros.
Para aqueles
de boa índole
Isso não
importa, pois serão sempre verdadeiros.
IV
Aqueles que
sabem separar as coisas
Será sempre
um gentil.
Porém tem
aqueles
Que querem
resolver logo na base do fuzil.
V
Tem o militar
que quer logo armas
E que fica
sempre de olho no barril.
No entanto
tem o outro lado,
Mas a base
do civil.
VI
Sim mas
vamos falar do nosso dinheiro
Que por ele
muitos já se tornaram escravos.
No começo eram
Réis
E no tempo
do Cruzeiro tivemos os centavos.
VII
Tem ele
muito tem
Ficam logo
querendo ser bravos.
Já os que
dele pouco tem
Com eles faz
apenas uns alinhavos.
VIII
Têm pessoas que quando se ver diante do
dinheiro
Perdem o
controle e passam por situações amargas.
Nos 10
centavos de 1946
Vemos a
figura de Getúlio Vargas.
IX
Muitos nomes
e muitas mudanças na nossa moeda
Procurando nela
uma forma adequada e um padrão.
O Cruzeiro (Cr$)
nos anos de: 1942/67/70/86/90 e 93
Foi o nosso
dinheiro no Brasil em circulação.
X
Tudo isso já
passou aqui na moeda do Brasil.
E em cada
tempo tudo isso foi legal.
Mais vindo
para os dias de hoje
O que
chamamos de tempo atual.
Trabalhamos
e lutamos muito
Para ter no
bolso o nosso suado Real.
XI
Descobri essas
relíquias no dia de hoje
Quando estava
limpando e organizando a gaveta.
Aqui estou
lhes mostrando a verdade,
Pois não
curto essa tal de mutreta.
XII
Vou encerrando
o assunto por enquanto,
Mas querendo
ver tudo isso é só vir aqui.
No Casarão
Solar dos Árabes
Onde está
situado o Instituto Histórico e Geográfico do Cariri.
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Autor: José
de Arimateia Bezerra de Lima.
São João do
Cariri, em 27 de Maio de 2019.
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