Texto desperta a
curiosidade, pois diz que o nome da pessoa “está aparecendo na lista de
inscrições da malha fina
Mensagem postada no
Facebook
Uma mensagem falsa
postada no Facebook induz os internautas a procurar informações no site da
Receita Federal, mas, na verdade, trata-se de mais uma das artimanhas de
criminosos para instalar programas maliciosos no computador da vítima. O texto
desperta a curiosidade, pois diz que o nome da pessoa “está aparecendo na lista
de inscrições da malha fina”.
A tela apresentada no
Facebook mistura um link verdadeiro da Receita Federal e um falso, que baixa um
programa para o computador dos desavisados. Por segurança, o Fisco alerta que
os programas, como o gerador do Imposto de Renda, por exemplo, devem ser obtidos
diretamente na página da RFB na internet. No caso do programa que é
disponibilizado na mensagem falsa, um olhar mais atento permite verificar que o
servidor de aplicativos não é o da Receita Federal (como na linha tracejada em
vermelho).
Embora tenha um perfil
oficial no Facebook , a Receita tem deixado claro que não se trata de um canal
de atendimento ao contribuinte e que pretende, com as publicações, “estabelecer
laços menos formais no relacionamento com o contribuinte, por meio de
campanhas, dicas e mensagens de interesse da administração".
Além das mensagens em
redes sociais, criminosos procuram sempre se utilizar de formas fáceis de
enganar os cidadãos usando o nome da Receita Federal e de outros órgãos.
Durante o período de entrega da declaração, é comum, por exemplo, aparecerem
mensagens eletrônicas (e-mails) com o falso propósito de divulgar facilidades
na obtenção do Programa Gerador da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa
Física.
Assim como nas redes
sociais, as mensagens nos e-mails usam indevidamente nomes e timbres oficiais e
iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções
verdadeiras e falsas, na tentativa de obter ilegalmente informações fiscais,
cadastrais e principalmente financeiras. Os links contidos em determinados
pontos indicados na correspondência costumam ser a porta de entrada para vírus
e malwares (softwares maliciosos ou programas mal-intencionados) no computador,
tem informado a Receita.
A Receita Federal
esclarece que não envia e-mails sem autorização do contribuinte nem autoriza
parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.
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