Segundo o gerente do
Sistema Penitenciário da Paraíba (Gesipe), Jardson Fonseca, para ingressar em
presídios de Santa Rita e Campina Grande, as mulheres falsificaram carteiras de
identidades e o documento de união estável
Apreensão feita pela
SEAP
A Operação Leviana,
realizada nessa quarta-feira (4) em unidades prisionais de Campina Grande, no
Agreste do estado, desarticulou uma rede que enviava drogas para dentro de três
presídios da Paraíba. Três mulheres foram presas em flagrantes com
entorpecentes. Cada uma recebia R$ 500, por dia, pelo serviço.
Segundo o gerente do
Sistema Penitenciário da Paraíba (Gesipe), Jardson Fonseca, para ingressar em
presídios de Santa Rita e Campina Grande, as mulheres falsificaram carteiras de
identidades e o documento de união estável. “Elas usavam diversos nomes e união
estável. As mulheres entravam nos dias de visita íntima e faziam a entrega da
droga para os presos. Pelo serviço, as acusadas recebiam R$ 500, por dia. O
trio tinha cadastro como esposa de presos nos Presídios Padrão de Santa Rita e
Campina; e no Serrotão de Campina”, falou Jardson.
Ainda de acordo com o
gerente, “duas mulheres foram presas quando tentavam entrar com drogas na
vagina e a outra – apontada como a gerente da rede criminosa - foi pega na dela
no bairro Araxá, em Campina Grande, onde apreendemos mais drogas (maconha e
crack), munições e balança de precisão. Um veículo foi apreendido”, disse.
Conforme a SEAP, as
mulheres já tinham reivindicado o cancelamento da revista íntima. “O trio disse
na Justiça que sofria constrangimento para ingressar no presídio por causa da
revista íntima. Isso levantou a suspeita e começamos a investigá-las. Na teoria
elas além do tráfico eram bígamas, porque tinham vários presos, como maridos”,
comentou Jarson Fonseca.
Foram duas semanas de
levantamento de informações e cruzamentos de dados. Toda apuração foi feita
pelo serviço de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária da
Paraíba (SEAP). As presas e o material apreendidos foram levados para a Central
de Polícia Civil de Campina Grande. Elas deverão ser indiciadas por tráfico de
drogas e falsificação de documento público.
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