O presidente da Câmara
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua mulher, Cláudia Cruz, e sua filha, Danielle Dytz
da Cunha, além de pelo menos três empresas ligadas à família tiveram os sigilos
fiscal e bancários quebrados por autorização do ministro Teori Zavascki, do
Supremo Tribunal Federal (STF). Zavascki é relator da Lava Jato no STF, e
atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o período de
análise será entre 2005 e 2014, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
Cunha e família estão
sendo investigados pelo Supremo por suspeita de terem mantido contas secretas
no exterior, abastecidas com recursos de desvios de dinheiro da Petrobrás na
África. Dados referentes à quebra de sigilo fiscal já teriam sido enviados aos
procuradores que atuam na Lava Jato, por meio da Receita Federal. Ainda segundo
a publicação, os dados obtidos embasaram o pedido de busca e apreensão
realizado na residência oficial da Câmara e endereços relacionados ao
peemedebista, realizada em dezembro com autorização do Supremo.
De acordo com a Folha,
entre os alvos da quebra estão as empresas Jesus.com, C3 Produções e Rádio
Satélite, uma vez que os ivestigadores suspeitam que contas mantidas em um
banco suíço teriam repassado valores para uma das empresas.
Procurado pela
publicação, Cunha minimizou a quebra do sigilo, afirmando que a decisão era
antiga e mostra que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "atua
politicamente, escolhendo a quem investigar".
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